sábado, 17 de janeiro de 2009

Esta é especial! - Bolo de Mousseline!!!

Para que já me conhece, também decerto já comeu esta maravilha de bolo (modestia à parte é mesmo bom), mas tenho aqui de fazer referência e prestar homenagem à grande Senhora que mo ensinou - D. Fátima, minha sogra - o dela feito com mestria sem igual, mas que aqui humildemente tento reproduzir.
INGREDIENTES:
100 gr. Manteiga; - 200 gr. farinha; - 250 gr. Açucar; 2 ovos inteiros; 2 dl de leite; 2 colheres de chá de fermento.

PREPARAÇÃO:
Derrete-se a manteiga e batem-se os ovos. Depois de bem batido, junta-se o açucar e torna-se a bater. Junta-se o leite e depois aos poucos a farinha com o fermento. Vai ao forno em forma untada e forrada com papel vegetal.

COBERTURA
Faz-se uma calda com 250 grs de açucar e 125 ml de água, em ponto de pérola pouco grosso. Nesta calda deita-se em fio 3 gemas de ovos bem mexidas com um garfo. 
Palita-se o bolo e rega-se com a calda!!!

Como o bolo é um pouco doce deve acompanhar-se com algo pouço doce.

O prometido é devido!

Como foi  prometido há já alguns dias aqui fica a famosa receita da "Feijoada à Lavrador":
(Para estômagos  que aguentem ... lol)
INGREDIENTES:
- 1 cebola pequena; - margarina q.b.; - 250 grs. de entrecosto cortado em pedaços pequenos; - 1/2 chouriço; - 1 cenoura pequena; - sal q.b.; - piri-piri; - 1 lata de feijão branco (+- 425 grs.); - 1/2 couve lombarda pequena; - 1 couve portuguesa pequena; 1 farinheira pequena.
PREPARAÇÃO:
Aloura-se a cebola picada com um pouco de margarina (eu gosto mais de azeite...).
Junta-se o entrecosto, o chouriço e a cenoura cortados às rodelas. 
Deixa-se cozinhar, mexendo até a carne alourar. Tempera-se com sal e piripiri e adiciona-se o conteúdo da lata de feijão branco, a 1/2 lombarda cortada aos bocados e as folhas mais tenras de uma couve portuguesa. Tapa-se e deixa-se cozinhar lentamente até a carne e a hortaliça estarem macias (se for preciso, juntar àgua).
À parte coze-se a farinheira e corta-se em rodelas. No final junta-se à feijoada, et Voilá!!!!
Bom apetite!!

domingo, 11 de janeiro de 2009

Ao pé do mar, afinal!

Ontem, foi um daqueles dias.
Descobrimos que o Hermano José ia actuar à borlix na Associação do Vau. (Onde???) Havia lá vips! Não interessa!

A Sininho e o Edu vieram para cá e combinámos fazer o jantar, mas ainda ninguém tinha em mente muito bem o quê.

Ora eu estava com uma vontade dos diabos de comer ameijoas à Bulhão Pato...

Andámos à voltinhas no Intermarché.

"E se fizéssemos açorda de marisco?"

Então lá agarrei na cozinha e nos ingredientes, enchi o peito de ar, e convenci-me que era o Super Homem, capaz de levantar uma carruagem de combóio e fazer tudo ao mesmo tempo e em tempo recorde!

Por acaso até resultou!

Ora cá vai:

Amêijoas à Bulhão Pato:

. amêijoas (não havia, fiz com berbigão)
. 2 limões
. coentros frescos
. alho - 4 ou 5 dentes
. vinho branco
. azeite
. sal

Poem a água ao lume com o sal.
Quando ferver, deitam lá para dentro o azeite, um pouco de vinho branco, os limões em quartos, os alhos descascados e partidos, os coentros cortadinhos e as amêijoas.
Deixam cerca de 5 minutos, até abrirem as cascas.

Aconselho a terem muito pão caseiro em casa, que é bom para molhar no molho. Se forem sortudos, arranjam pão alentejano!

Não deixem muito mais de 5 minutos, senão em vez de amêijoas comem bocadinhos de borracha. Mas aproveita-se o molho!


Açorda de Marirco Freak cá da casa:

. pão caseiro (dos bons! Sim, o alentejano é o melhor, há que ver que a açorda é uma invenção alentejana!)
. alho - 4 ou 5 dentes
. azeite
. sal
. coentros frescos
. mix mariscada do Intermarché de Peniche, com camarões de verdade e mexilhões que sabem a alguma coisa, ou um outro mix da vossa escolha, que inclua camarões, berbigão, mexilhão, amêijoas, delícias do mar e já não é nada mau!
. água a ferver
. 3 ou 4 ovos
. piri-piri

Retalhamos o pão para um tacho.
Num almofariz, colocamos os alhos partidos, os coentros cortados, o sal e mexemos. Depois, acrescentamos um pouco de azeite e mexemos mais, para ganhar o sabor.
Colocamos tudo isto por cima do pão, e pomos mais azeite.
Entretanto, colocamos a água a ferver, e fritamos o mix de mariscada.
Quando ferver, pomos a água por cima do pão, e mexemos a gosto. (Eu gosto da açorda bem mexida, por isso, a minha colher de pau até voa!)
Deitamos também um pouco do molho que se formou da fritura da mariscada e o piri-piri.
Colocamos o mix e envolvemos com cuidado.
(A primeira vez que fiz isto meti logo a mariscada lá para dentro, e passados dois minutos as delícias do mar já se tinham tornado numa papa. Foi horrível!)
No fim, juntamos os ovos, mexemos e vai à mesa!

Rematámos com as criações da Nespresso...


sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Flor do Gengibre.



Daqui a alguns meses, talvez a vossa!

Quem quer bom alheiro, planta alhos em Janeiro.


Já o diziam os antigos!
Em Janeiro, não há muito que plantar. É a altura de proteger as plantinhas do frio, e de planear o próximo ano: o que queremos fazer no quintal/jardim/varanda/parapeito/propriedade, escolher sementes, planear presentes, decorações, novas aquisições, etc. Este ano quero descobrir para a minha varanda um relógio de sol (elemento fogo), uma daquelas fontes orientais que não seja preciso ligar à corrente (elemento água) – isto é que me tem estado a dar trabalho…, e uma daquelas casinhas de madeira para os passarinhos viajantes, que são feitas à mão por um senhor em Óbidos!

No crescente de Janeiro, plantam-se favas e ervilhas; quem tiver vinha, está na altura de a podar; preparam-se as terras para o batatal e podam-se algumas árvores de fruto, se não estiver muito frio.
No Norte e no Centro, semeia-se centeio, couve galega, nabos, nabiças, rabanetes, salsa e tomate.
No Sul, abóbora, cenoura, couves, ervilha, feijão, nabiças e tomate.
Na Horta: Semeia-se (em canteiros bem abrigados e defendidos das geadas): alfaces romanas, couve repolho e portuguesa, rabanetes, favas, ervilhas e grão-de-bico.
No Jardim: Semeiam-se begónias, ervilhas de cheiro, girassóis, lírios.

Para os mais espevitados, eis uma sugestão divertida e prática: plantar gengibre!
Sabem aquelas raízes de gengibre que se vendem nas mercearias, ou no Pingo Doce ao pé de casa? Pegam na raiz, colocam num vaso com terra leve e ligeiramente arenosa, põem num parapeito ao sol, regam frequentemente e, mensalmente, colocam um pouco de fertilizante rico em fósforo.
Daí a cerca de 8 meses, podem fazer a colheita, e guardem uma raiz para replantar.




quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

E cá estou eu!!

Ora bem, depois de um ligeiro atraso na aceitação do convite para fazer parte desta equipa maravilhosa, um pouco insana, mas maravilhosa! Eis que aqui estou para começar a partilhar convosco umas receitas catitas.
Como boa ribatejana que sou a minha primeira receita será uma ode aos trabalhadores do campo que tinham de se alimentar convenientemente (e não comer porcarias tipo Mac's e assim); por isso aqui vai:

- Feijoada à Lavrador!

PS: a receita fica para o próximo post porque esqueci-me dela em casa! No entanto posso adiantar que a receita tem como ingrediente principal, feijões, imaginem lá!!!!

sábado, 3 de janeiro de 2009

A Massa do António...

Esta vem dos velhos tempos da faculdade, em que o nosso passatempo preferido era passar os fins de semana na casa uns dos outros, basicamente, a vegetar, a dormir, a ver televisão e, obviamente, a arrasar com a cozinha!

Esta massa foi trazida pelo António - o gajo que gostava de fazer body slams às pessoas mais pequenas - tipo moi même... - e tornou-se receita aqui de casa.

Para começar, precisamos de carne picada. Se os senhores do talho forem simpáticos, picam meia chouriça lá para dentro também. Para quem preferir uma coisa mais leve, pode ser perfeitamente feito com soja e fica muito bom também.
Faz-se um refogado com azeite, louro, e cebola e alhos picados.
Colocamos a carne - ou a soja - lá dentro e deixamos cozinhar.
Despois de ter ganho alguma cor, coloca-se a tomatada (ou os tomates em pedaços) e um pouco de vinho branco.
Quem tiver coragem, pode meter lá para dentro duas ou três malaguetas.
De seguida, juntam-se cenouras em pedaços (aqui em casa, muitas!), e cogumelos.
Enquanto a carne acaba de cozinhar, cozemos o esparguete.
Ao servir, coloca-se o esparguete no prato, e a carne - ou soja - por cima.
Faz-se num instante!

Eis a panela ao lume!


Et voilá, o arranjo finale!!
PS: Cá em casa, há quem se queixe de que lhe calham sempre as malaguetas, pelo que se preferirem, usem antes piri-piri líquido...

Hamburguer de lentilhas e cogumelos

Decidi "cortar" um bocado na carne. Para desintoxicação, mas não só.
Preocupa-me o que os animais comem quando são criados, onde são criados e como são criados. Comer carne de animais infelizes e maltratados não terá consequências para nós? E aquelas comidas artificiais?
Não é por acaso que a carne nos Açores (e a minha experiência é na Ilha Terceira) tem outro sabor. Os seus dias são passados nos pastos verdes e quando atravessam a estrada... bem o respeito está ali, nos humanos claro!

Bem, mas não planeio ser vegetariana. Não consigo, confesso.
Mas posso reduzir no consumo de carne.

Ontem fizemos a nossa segunda receita de hamburguer de lentilhas e, desta vez, até resultou.
Faltaram outros ingredientes e numa sexta-feira à noite, segundo dia do ano, estavamos um pouco limitados.
Por isso, recomendo o uso de várias ervas aromáticas e de gengibre. Pesquisámos e também encontrámos receitas em que o hamburguer também leva miolo de noz ou de amêndoa, ou miolo de pão. Enfim, o que é preciso é imaginação.
Pusemos de molho as lentilhas durante uma hora e meia. Depois cozemos-las.
Numa frigideira alourámos cebola e alho. Juntámos as lentilhas, deixámos apurar durante uns minutos e depois passámos tudo com a varinha mágica. Juntámos os cogumelos, farinha e pão ralado. Sal e ervas aromáticas.
Deixámos arrefecer e depois, já com a forma de hamburguer colocámos na frigideira (que tinha um pouco de azeite.
Depois, foi deixar alourar.
Servimos com arroz de legumes mas acho que se tivesse sido com arroz de tomate teria ficado ainda melhor.
Para a próxima juntamos uma fatia de queijo.
Ficaram muito bons e posso dzer que ao segundo hamburguer estávamos mesmo muito cheios!
O N. também aprovou!